Num filme não há nada como a coisa real, diz Tom Cruise sobre não usar dublês em Top Gun – Maverick – Globo.com

A velocidade é hipersônica. Mas Top Gun demorou 36 anos pra voltar às telas. O filme que lançou Tom Cruise ao estrelato traz Pete “Maverick” Mitchell de volta à escola de elite da Marinha. Só que dessa vez como professor. Em entrevista ao Fantástico, Tom Cruise explicou a demora da sequência.

“Aonde eu ia, as pessoas pediam a continuação. Só foi aumentando. E eu ficava pensando: ‘como é que vou fazer algo gratificante para o público e para mim?’. Então levou décadas até encontrar algo com esse potencial”, conta Tom Cruise.

A pressão era grande. “Top Gun – Ases Indomáveis” é um clássico pop. O filme misturou inovações visuais com uma carga de romance e testosterona.

Tom Cruise em cena de ‘Top Gun: Maverick’ — Foto: Divulgação

Os caças dominaram os cinemas: Top Gun foi a maior bilheteria de 1986. A Marinha americana viu o alistamento aumentar 500% no ano seguinte. Não à toa, as Forças Armadas prestigiaram Tom Cruise na quarta-feira (18) em Cannes, na concorrida estreia no festival de cinema.

E num porta-aviões em San Diego nos Estados Unidos. No lançamento mundial do filme, Tom Cruise agradeceu Lady Gaga pela música tema de “Top Gun – Maverick”. A cantora enfrentou o peso da comparação: quase 40 anos antes, a trilha sonora de Ases Indomáveis fez história.

Tom Cruise aprendeu a dirigir moto pra esse filme e a adora a adrenalina. Ele é um ator que dispensa dublês. Fez cenas de perseguição com motos; pilotando helicóptero; escalou montanha, aviões; pulou de paraquedas, de prédios; desviou de espadas de verdade; e mergulhou sem equipamento. Tudo só pro público prender a respiração.

Tom Cruise em cena de ‘Top Gun: Maverick’ — Foto: Reprodução/YouTube/ParamountBrasil

No novo Top Gun, um superior de Maverick deixa claro que daqui a pouco os pilotos vão ser substituídos por drones. E a tecnologia pode acabar sumindo com a nova geração de atores também.

O Fantástico quis saber o que ele acha de um Tom Cruise eterno, estrelando filmes mesmo depois de morrer.

“Olha, eu tô nessa há 42 anos. E a única coisa que eu sei é que histórias são soberanas. Todo mundo quer uma boa história. E num filme não há nada como a coisa real”, diz.

“Maverick” leva as disputas ao limite e tem tudo pra reconquistar os fãs rapidinho. Veja a reportagem de Pedro Vedova na íntegra no vídeo acima.

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